sábado, 29 de janeiro de 2011

Névoa límpida

Névoa límpida

Eu achava que via
Havia um mundo
Em que eu vivia
Um mundo
Que me confundia
Mas achava que compreendia
Tal confusão
Num mundo turvo
Me iludia
E quando as névoas
Tomaram minha visão
O que era pra ficar embaçado
Desanuviou
Então, enxerguei
Enxerguei com a mais pura clareza
E percebi as nuances
Os contornos
Os mínimos detalhes
Na névoa límpida
Que me tomou
Eu enxerguei
Pela primeira vez
Eu enxerguei
Claramente


M.A.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ausência

Ausência

...


M.A.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Inquietude

Inquietude

Ôh! Inquietude
Que me consome
Não deixa meu ser
Descansar
Cansa corpo
Cansa alma
Cansa
E não me dá
Sossego algum
Ôh! Inquietude
Não sei bem
O porque de estar
Mas vá embora
E me deixa
Deixa
Me reestabilizar


M.A.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Entorpecidamente mutável

Entorpecidamente mutável

Perdida em torpor
Numa inércia indiferente
Sem impulsão, parada
Estou tranqüila
Ainda que inquieta
Falta algo
Ações
Modificação
Me movo, me mudo
Ainda que entorpecida
Inércia mutante
Ser entorpecidamente mutável
É o que sou


M.A.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sonhos

Sonhos


Sinto falta dos sonhos 
Que um dia sonhei
Imagino os sonhos 
Que um dia sonharei
Vivo alguns sonhos
Outros, apenas,
Sonho


M.A.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Sorte

Sorte

Fado, destino? 
Acaso, risco? 
Não importa.
Aceite.


M.A.